Corredeiras do Bem-Querer

As Corredeiras do Bem-Querer são quedas d’água situadas no município de Caracaraí, ao sul do estado de Roraima, à margem direita do Rio Branco, a 125 Km de Boa Vista. Situada na região do médio rio Branco, no único trecho que possui grandes quantidades de blocos de rochas, formando corredeiras e cachoeiras durante o verão. Possui pinturas rupestres e vestígios dos primitivos habitantes, em contraste com a riqueza natural e seu ecossistema, tornando a região um santuário ecológico. O local conta com infraestrutura de apoio e serviços.
As corredeiras do Bem-Querer ficam a 125km de Boa Vista, capital de Roraima, na região do município de Caracaraí. Ao chegar na placa, vicinal Bem Querer, entrar à esquerda e seguir por uma estrada de barro até chegar a uma fazenda à beira do Rio Branco. Irá passar por uma mata fechada e ao chegar na porteira do restaurante, avistará uma placa com o nome sítio arqueológico corredeiras do Bem-Querer, pronto, chegou.


O restaurante serve almoço e tira-gosto, além de vender bebidas e um açaí bem gostoso. Chegando lá, contratamos o seu Chico, para ser nosso barqueiro (negociamos o valor pelo tempo que iríamos ficar navegando pelo rio) Ele nos levou por entre as corredeiras, e pense numa água agitada, dizem que em épocas do ano, nesta região formam-se cachoeiras também.




Seguimos até a Pedra do O, que tem marcações circulares (quinta foto). Também nos apresentou algumas frutinhas como maracujá e tamarindo selvagem, além de uma feirinha que a árvore fica praticamente toda submersa chamada camu camu (alto teor de vitamina C).


Seguimos até uma prainha, admiramos a paisagem e seguimos de volta ao restaurante para almoçar (ah, se for almoçar por lá, peça seu almoço antes de sair no passeio de barco).


O sítio arqueológico das Corredeiras do Bem-Querer, você conhece? E, na região das corredeiras do Bem-Querer, temos o sítio arqueológico protegido pelo @iphangovbr, que apresenta uma área com algumas bacias de polimento. Estas mesmas bacias eu vi numa apresentação do sítio arqueológico do Homem de Sambaqui na região de Florianópolis, mais precisamente na ilha de Campeche.


Estas bacias de polimentos eram usadas por nossos ancestrais para produzir utensílios e amolar facas e machados. Também na região das corredeiras foram encontrados alguns vestígios de cerâmica pintada, que deixa claro que por ali passaram nossos antepassados. Logo próximo à entrada do restaurante há uma placa com diversas informações sobre o sítio arqueológico.
